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Dia mundial das Doenças Raras

28 de fevereiro
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RARAS - Rede Nacional de Doenças Raras

O Atlas Brasileiro Online de Doenças Raras é um serviço da Rede Nacional de Doenças Raras. Ele foi criado para disseminar informações sobre epidemiologia, quadro clínico, recursos diagnósticos e terapêuticos usados, e custos relacionados a doenças raras de origem genética e não genética no Brasil.

44

Centros de
coleta

60

Pesquisadores
 

18027

Registros
coletados

2190

Doenças raras atendidas

Centros Participantes
Legenda
* Os centros em vermelho no mapa possuem mais de uma classificação.
Associação de pacientes

Formulário de cadastro disponível

Este formulário tem como objetivo coletar informações detalhadas sobre a sua associação, permitindo-nos ampliar sua visibilidade e fortalecer sua rede de contatos. Com os dados fornecidos, poderemos divulgar sua atuação no portal e nas redes sociais da Rede RARAS e do INRaras, conectando sua iniciativa a um público mais amplo e potencializando o impacto de suas ações.

Projetos
O projeto
Ampliando conhecimento sobre as doenças raras no Brasil
Rede nacional para doenças raras no Brasil. Coleta de dados e padronização para melhorar o atendimento de pacientes com doenças raras.
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Inquérito
Investigação abrangente no Brasil. Dados nacionais e otimização de recursos.
Investigação abrangente das doenças raras no Brasil, construindo uma base de dados nacional e otimizando recursos para atender às demandas populacionais.
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JAV - Jornada Assistencial de Valor
Avaliação da Jornada Assistencial de Valor para Doenças Raras no Brasil.
Parte da Rede Nacional de Doenças Raras, avalia a jornada assistencial de pacientes com doenças raras no Brasil, focando na eficiência e custo-efetividade.
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Doenças raras

As doenças raras podem ser definidas como aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. No Brasil, estima-se que cerca de treze milhões de pessoas possuem alguma doença rara.

Informações gerais sobre doenças raras

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Estatísticas e fatos interessantes

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Classificação e categorização de doenças raras (PNDR)

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Lista de doenças raras

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Pesquisa Científica
Explore o conhecimento, veja os trabalhos científicos publicados pelo projeto RARAS.

Após coletar, armazenar, processar e analisar os dados provenientes do projeto Rede Nacional de Doenças Raras, produzimos e publicamos estudos científicos para revistas e conferências científicas nacionais e internacionais.

Portanto, bem-vindo(a) a nossa lista de publicações. Essas publicações científicas representam um esforço contínuo para o entendimento e a explicação de fenômenos na área das doenças raras.

Esses esforços visam fornecer subsídios úteis e relevantes para a tomada de decisão baseadas em evidências no campo das doenças raras. Corroborando assim para o cumprimento dos objetivos gerais e específicos deste projeto.

Últimas publicações

Mateus Augusto Mello, Carolina de Freitas Souza, Bianca de Lima Ribeiro, Vitória Eduarda Romero, Tânia Longo Mazzuco

Este trabalho foi apresentado no 19º Congresso Paranaense de Clínica Médica em Curitiba - PR, na forma de apresentação em poster. TÍTULO: O seguimento de um paciente com síndrome de Prader-Willi com puberdade precoce: um relato de caso. INTRODUÇÃO: A síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma desordem resultante da perda de expressão de genes na região 15q11-q13 do cromossomo paterno. Manifesta-se com disfunção endócrina e comportamental. A clínica é atribuída a um desequilíbrio dos eixos hipotálamo-hipófise-gonadal e hipotálamo-hipófise-adrenal, alterando o metabolismo energético e apetite. Cursa com deficiência de hormônio do crescimento (GH), hipogonadismo, criptorquidismo, desenvolvimento puberal incompleto ou tardio, e infertilidade. MOTIVO DA COMUNICAÇÃO: Descrever a evolução clínica de um paciente adulto que apresentou PPC de forma inabitual dentro do diagnóstico de SPW. RELATO DO CASO: Paciente homem, 24 anos, diagnóstico de SPW confirmada em 2006 através de teste genético. Histórico de criptorquidia corrigida cirurgicamente, PPC após terapia com hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), sem alterações hipotalâmicas, e insuficiência adrenal central de reserva, confirmada pelo teste de cortrosina em 2019. Pouco comunicativo, infantilizado, com quadros esparsos de agressividade, sonolência, incontinência fecal e diarreia. Altura: 1,65m; Peso: 98kg; IMC: 36 - obesidade grau 2. Em uso: topiramato 100mg, sertralina 50mg 2cp/1x/dia, omeprazol 10mg 2x/dia, aripiprazol 10mg 1cp/dia, cloridrato de naltrexona 50mg 1cp/dia, somatropina 0,45 UI/dia, canabidiol 20mg/ml 5ml/dia. Apresentou melhora da compulsão alimentar com a naltrexona e na agressividade com o canabidiol. No último ano, iniciou glifage XR 2g/dia profilático, sem efeitos adversos. DISCUSSÃO: A SPW é rara e complexa, causando disfunções endócrinas, metabólicas e comportamentais. O tratamento inclui reposição de GH para manejo da estatura e distribuição de gordura corporal, intervenções psicológicas e nutricionais. O paciente em questão iniciou terapia com GH aos 7 anos, apresentando PPC, de modo que GnRH foi associado aos 8.8 anos, com bloqueio do avanço puberal aos 9.4 anos. O sucesso do tratamento se reflete na altura alcançada: 1,65m. Ademais, são recomendados fármacos com ação no humor e apetite (topiramato e naltrexona-bupropiona), associados ou não a medicamentos para profilaxia de diabetes mellitus (metformina e agonistas do GLP1). A combinação de metformina, naltrexona e canabidiol mostrou-se promissora, de modo que associada a hábitos de vida saudáveis, o paciente possa alcançar qualidade de vida satisfatória.

LAURENT KETLEN LEÃO VIANA, Luiz Carlos Santana da Silva

A Atrofia Muscular Espinhal é um grupo de neuropatias periféricas motoras raras e de origem genética e com padrão de herança autossômico, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores na medula espinhal e tronco encefálico. Os tipos 1, 2, 3 e 4 de AME 5q possuem variabilidade clínica e configuram as formas clássicas da doença. O distúrbio é causado por variantes patogênicas no gene SMN1 e SMN2, responsáveis pela síntese da Proteína de Sobrevivência do Neurônio Motor (SMN). O objetivo geral do presente estudo é escrever o perfil molecular de pacientes com diagnóstico molecular estabelecido para os tipos de AME 5q atendidos no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS). Esta é uma pesquisa descritiva de caráter retrospectivo e transversal, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 72014123.8.0000.0018), realizada no período de outubro a dezembro de 2023 através da revisão de prontuários clínicos de pacientes com AME 5q atendidos no Ambulatório de Neurogenética do HUBFS. Dentre os pacientes acompanhados, 19 atenderam aos critérios do estudo. Destes, 5 (26,3%) foram classificados com tipo 1, 10 (52,6%) com tipo 2 e 4 (21%) com tipo 3, não sendo registrado nenhum paciente com tipo 4. Em relação aos aspectos demográficos, a maioria dos pacientes pertencia ao sexo feminino 57,9% (11/19) em comparação ao sexo masculino 42,1% (8/19). Entre as 13 Regionais de Saúde do Estado do Pará, a 1ª Regional apresentou maior prevalência de AME 5q de acordo com o município de origem de cada paciente. A intervalo médio entre o início dos sintomas até o diagnóstico molecular foi de 4 meses para o tipo 1 e 4 anos e 8 meses e 4 anos e 5 meses para os tipos 2 e 3, respectivamente. Em relação aos aspectos moleculares, a deleção em homozigose no éxon 7 do gene SMN1 foi encontrada em todos os 19 pacientes. Apenas um paciente possuía um alelo não deletado no éxon 8 do SMN1, enquanto os demais apresentaram deleção em homozigose no mesmo éxon. A quantificação do número de cópias de SMN2 foi realizada em todos os pacientes. Os cinco com AME tipo 1 apresentaram 2 cópias de SMN2, já os dez pacientes com tipo 2 possuíam 3 cópias, enquanto os quatro pacientes com tipo 3 carregavam 3 ou 4 cópias (3/4 e 1/4, respectivamente). A variação no número de cópias do gene apresentou correlação inversa com a gravidade do fenótipo em todos os pacientes com deleção em homozigose, corroborando com a literatura mundial. Este estudo expõe uma epidemiologia inédita sobre AME 5q no estado do Pará e na Região Norte do Brasil, contribuindo com os primeiros dados demográficos e moleculares desta população. É necessário diminuir o tempo de espera do diagnóstico e o acesso desses pacientes a serviços especializados, visando minimizar as complicações clínicas, adequar o manejo terapêutico e promover uma melhor qualidade de vida. Divergente à literatura brasileira, foi identificado um padrão inversamente proporcional no número de cópias de SMN2 com o perfil clínico de todos os pacientes. Os aspectos moleculares retratados são de grande importância para essa população, considerando que as duas terapias inclusas no PCDT para AME 5q modulam a expressão do gene SMN2. A partir deste conhecimento, os pacientes podem ser beneficiados com um planejamento terapêutico especializado.

BM Oliveira, CF Lorea, IVD Schwartz, TM Félix, Network Group RARAS, I Viegas

Poster sobre a política Nacional de Doenças Raras no Brasil

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