Dada a Diretiva 2011/24/União Europeia (UE), foram dadas bases mandatórias para cooperar de uma forma mais estruturada e também em base voluntária, de acordo com o princípio da subsidiariedade, em centros de cuidados marcados pelo alto nível de especialização. Na mencionada Diretiva e em outros elementos, foi compromissado o estabelecimento de Redes Europeias de Referência (ERN, da sigla em inglês) entre centros de especialização e prestadores de cuidados de saúde.
As ERNs são redes virtuais que cobrem prestadores de cuidados de saúde na Europa. Tais redes objetivam facilitar a discussão sobre doenças raras ou complexas e condições que demandam um tratamento caracterizado pelo elevado nível de especialização.
São existentes 24 ERNs, que foram foram lançadas em 2017, contendo 956 unidades de saúde altamente especializadas de 313 hospitais, isso em 26 países (25 sendo Estados-Membros da União Europeia, para além da Noruega).
Uma das ferramentas de ERNs é a de pesquisa, que possibilita encontrar (de modo simples) informações sobre as próprias ERNs, como seus nomes, países, locais e também centros clínicos. Outra ferramenta associada às ERNs é o Sistema de Gerenciamento de Pacientes Clínicos (CPMS, da sigla em inglês), que objetiva apoiar as ERNs no refinamento do diagnóstico e tratamento de doenças complexas de baixa prevalência ou raras em distintos Estados membros da Europa. O CPMS é um software como serviço (SaaS, da sigla em inglês) marcado por considerável nível de segurança, permitindo a inscrição de pacientes, por profissionais de saúde, isso adotando modelos de dados abrangentes. Tais profissionais podem utilizar o CPMS para colaborar ativamente e partilhar pacientes em perspectiva inter e intra ERN.
A UE apoiou o desenvolvimento, assim como o trabalho da Orphanet. O último é um portal para medicamentos órfãos e doenças raras. A Orphanet visa fornecer informação sobre DRs e garantir a igualdade ao acesso de conhecimento para as partes interessadas.