O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) oferece ensino, pesquisa e atendimento especializado gratuito em Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Pediatria na Região Norte.
O Atlas Brasileiro Online de Doenças Raras é um serviço da Rede Nacional de Doenças Raras. Ele foi criado para disseminar informações sobre epidemiologia, quadro clínico, recursos diagnósticos e terapêuticos usados, e custos relacionados a doenças raras de origem genética e não genética no Brasil.
As doenças raras podem ser definidas como aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. No Brasil, estima-se que cerca de treze milhões de pessoas possuem alguma doença rara.
Após coletar, armazenar, processar e analisar os dados provenientes do projeto Rede Nacional de Doenças Raras, produzimos e publicamos estudos científicos para revistas e conferências científicas nacionais e internacionais.
Portanto, bem-vindo(a) a nossa lista de publicações. Essas publicações científicas representam um esforço contínuo para o entendimento e a explicação de fenômenos na área das doenças raras.
Esses esforços visam fornecer subsídios úteis e relevantes para a tomada de decisão baseadas em evidências no campo das doenças raras. Corroborando assim para o cumprimento dos objetivos gerais e específicos deste projeto.
'CLINICAL INVESTIGATION FOR INBORN ERRORS OF METABOLISM IN BRAZIL OVER A DECADEOF THE NATIONAL POLICY FOR COMPREHENSIVE CARE OF RARE DISEASES'
BM Oliveira, CF Lorea, IVD Schwartz, TM Félix, Network Group RARAS, I Viegas
Poster sobre a política Nacional de Doenças Raras no Brasil
Karina Montemor Klegen de Oliveira, Luiza de Oliveira Simões, Ana Mondadori dos Santos, Carlos Eduardo Steiner
Introduction: Williams-Beuren syndrome is a contiguous gene syndrome caused by microdeletion of the locus 7q11.23. It is a clinically recognizable condition whose cardinal features include growth deficiency, variable degrees of neurodevelopmental disorders, congenital cardiac defects, outgoing personality, and typical facies. Case Series Presentation: This retrospective study analyzed 38 consecutive patients in a single center for rare diseases, diagnosed by Preus criteria modified by the Sugayama scoring system, comprising 17 male and 21 female individuals aged 1 month to 55 years. Cases were divided into two groups concerning (a) exclusive clinical diagnosis or (b) clinical diagnosis followed by a laboratory cytogenetic or cytogenomic test; except for hypertension, no significant difference was seen among both groups. The most frequent findings were intellectual deficiency, developmental delay, typical facies, and overfriendliness, all above 80% of the total sample. On the other hand, supravalvar aortic stenosis was found in only 32.4%, while other congenital heart diseases were seen in 56.7% of the sample. Unusual features included one individual with 13 pairs of ribs, another with unilateral microphthalmia, and three with unilateral renal agenesis. Comorbidities comprised 9 cases of hypothyroidism and 1 case each of precocious puberty, segmental vitiligo, type 1 diabetes mellitus, and congenital adrenal hyperplasia. Conclusion: Preus criteria modified by the Sugayama scoring system are still efficient and helpful for clinical diagnosis. This is the second report on microphthalmia and the first study describing the association between vitiligo, type 1 diabetes mellitus, and congenital adrenal hyperplasia in individuals with Williams-Beuren syndrome.
Na Estrada Pelo Diagnóstico E Tratamento Adequados: A Distância Percorrida Pelos Pacientes Com Doenças Raras Até O Serviço De Referência
GABRIELLA ZANIN FIGHERA, JÚLIA CORDEIRO MILKE, MARIANA LOPES DOS SANTOS, VICTÓRIA MACHADO SCHEIBE, AMANDA MARIA SCHMIDT , BETÂNIA DE SOUZA PONCE, ARTHUR CHEREM NETTO FERNANDES, MILENA ARTIFON, BIBIANA MELLO DE OLIVEIRA , TÊMIS MARIA FÉLIX
Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é considerada uma doença rara (DR) aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, sendo 80% delas com causa genética. Essas enfermidades, além de impactarem a vida do indivíduo, geram consequências clínicas, sociais e econômicas no contexto das famílias e da sociedade, como por exemplo o deslocamento para centros de referência. Existem dados limitados sobre a distância percorrida até serviços de referência por pacientes com DR. Objetivos: Conhecer a naturalidade, o local de residência e a distância percorrida pelos pacientes com diagnóstico ou suspeita de DR para atendimento no Serviço de Referência de Doenças Raras (SRDR) no Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo quantitativo e retrospectivo do Projeto Rede Nacional das Doenças Raras (RARAS), com dados do SRDR Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Resultados: Dos 1026 pacientes com DR avaliados no período, 50,4% são do sexo masculino e 49,6%, do sexo feminino. Todos os pacientes nasceram no território brasileiro. Quanto à região de nascimento, a maioria nasceu na região Sul, (991, 96,7%), seguido da região Sudeste (18, 1,8%), Centro-oeste (6, 0,6%), Nordeste (6, 0,6%) e Norte (4, 0,4%). A maioria dos pacientes reside em Porto Alegre e Grande Porto Alegre (56,9%), enquanto somente 2,7% residem em outras unidades federativas, sendo as mais frequentes Santa Catarina (1,5%), Minas Gerais (0,5%) e Mato Grosso (0,2%). A distância média percorrida pelos pacientes do município de residência até o SRDR foi de 137,8±255,4 Km, sendo a maior distância 3.778,7 km (Recife) e a menor 0km (Porto Alegre). Conclusão: Pacientes com DR necessitam de atendimento especializado e multidisciplinar em sua jornada, desde o diagnóstico até o tratamento, sendo esse muitas vezes para toda vida. Apesar de a maioria dos pacientes residirem em Porto Alegre e região metropolitana, observamos um grande fluxo de pacientes de cidades do interior do Rio Grande do Sul e outros estados até a capital Porto Alegre, onde se concentram os profissionais e serviços especializados em DR. Essa distância percorrida muitas vezes interfere na jornada do paciente com DR e dificulta seu diagnóstico ou tratamento, bem como impacta na economia e qualidade de vida de seus cuidadores. Esses dados reforçam a importância de ampliar o acesso e o número de centros especializados em DR no interior do estado e também em outras regiões do país.
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